sexta-feira, 30 de maio de 2008

Biodiesel, o Futuro?



O que é especificamente o Biodiesel?
Por volta dos anos 70, os cientistas descobriram que através de um processo químico denominado de Trans-Esterificação, se poderia diminuir a viscosidade dos óleos vegetais, surgindo assim o biodiesel.
O Biodiesel é um combustível para motores diesel feito a partir do óleo vegetal obtido de sementes oleoginosas e/ou de óleos vegetais usados (O.V.U).
A problemática dos óleos vegetais usados (O.V.U.)
Os O.V.U., ou óleos de cozinha, são feitos a partir de matéria vegetal, como o nome indica.
Quando lançados para a rede de esgotos provocam problemas ambientais, nomeadamente a contaminação das águas e dos solos. Não são considerados resíduos perigosos porque se degradam naturalmente, oxidando-se quando expostos ao ar e libertando dióxido de carbono. Quando lançados nas redes de drenagem das águas residuais poluem os meios receptores e obstruem os filtros de gorduras das ETAR’S, sendo assim um obstáculo ao seu bom funcionamento.
Quais são os veículos que podem usar o biodiesel?
Quais as modificações que se têm que efectuar?

Qualquer veículo a diesel pode usar o biodiesel. Pode usar-se puro (100%) ou misturado em qualquer proporção com gasóleo. Não é necessário qualquer modificação prévia nos motores. A energia específica do biodiesel é aproximadamente 5% inferior à do gasóleo, mas o seu número "cetano" mais elevado compensa esta diferença, daí que o rendimento energético de ambos os combustíveis seja essencialmente o mesmo.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Franco planeou invadir Portugal


"Franco chegou a fazer uma proposta a Hitler, revela historiador espanhol, que diz ter tido acesso a documentos secretos"

O historiador espanhol Manuel Ros Agudo afirma que Franco fez uma proposta a Hitler para entrar na II Guerra Mundial, em 1940, e que isso só não aconteceu porque as contrapropostas que pedia eram muito grandes. «O que mais me convenceu dessa intenção de Franco foi encontrar nums arquivos secretos um plano detalhado de invasão de Portugal», explicou.
Segundo noticia o jornal «Faro de Vigo», o historiador baseia-se num documento que classifica como um «tesouro e uma bomba histórica», e que, segundo ele, evidencia a «verdadeira atitude de Franco, pois mostra com toda a clareza o profissionalismo estratégico-militar com que Franco planeou a entrada de Espanha na II Guerra Mundial».
Segundo Ros, se Franco não entrou em guerra com a Inglaterra como planeava, em aliança com a Alemanha e com Itália, não foi por falta de vontade, mas sim porque não conseguiu de Hitler e Mussolini as contrapartidas que desejava.
De acordo com este professor de História Contemporânea na Universidade CEU-San Pablo, Franco queria um império colonial espanhol no norte de África que incluiria Marrocos, uma parte da Argélia e um aumento substancial da Guiné espanhola.
No entanto, Hitler não terá dado garantias a Franco e isso terá dissuadido o ditador espanhol, que estava consciente da debilidade militar espanhola.
Ainda assim, enquanto decorriam as negociações com Hitler, sustenta o historiador, baseado em «provas irrefutáveis», o Estado Maior espanhol planeou várias operações militares contra objectivos tão diferentes como Gibraltar, as colónias francesas no norte de África e a invasão de Portugal.

Salazar teria enviado espiões a Espanha
Contactado pelo PortugalDiário, o historiador Fernando Rosas diz desconhecer os documentos em causa, mas o certo é que há muitos documentos do Estado Maior espanhol que são secretos e estavam fechados. «Até agora não havia provas de tudo isso que há muito se sabia, podem surgir agora».
«Toda a gente sabe que Hitler pensou invadir a Península Ibérica e a elite franquista sempre quis unificar a Península», sublinha Fernando Rosas. Aliás, acrescenta, «Salazar teria enviado espiões a Espanha para saber onde estariam estacionadas as tropas».
Segundo este historiador, que já estudou este tema, a suposta invasão de Portugal foi inviabilizada por um conjunto de factores: «Primeiro, Franco pedia muitas contrapartidas; depois porque foi preciso deslocar tropas alemãs dos Pirenéus para a Jugoslávia e também para a Grécia». Porque a ideia dos alemães, sustenta, «sempre foi acabar com a Rússia rapidamente e depois voltar-se para a Península Ibérica».
Segundo Fernando Rosas, estariam delineadas duas operações: o Operação Félix, que consistia em atacar Gibraltar, que seria devolvido aos espanhóis, por terra e por mar; e a Operação Isabella, que tinha como objectivo entrar em Portugal para impedir o desembarque dos Aliados."
PortugalDiário

segunda-feira, 12 de maio de 2008

"o anjo do Gueto de Varsóvia" Irena Sendler


Irena Sendler (15 de Fevereiro de 1910 - 12 de Maio de 2008)


Também conhecida como "o anjo do Gueto de Varsóvia", foi uma activista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuindo para salvar mais de 2.500 vidas ao levar alimentos, roupa e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida.

Irena Sendler, a enfermeira polaca que salvou cerca de 2500 crianças de serem encaminhadas para campos de concentração nazi, morreu esta segunda-feira num hospital de Varsóvia, aos 98 anos, informou a sua família.


Sendler foi considerada como uma das grandes heroínas da resistência polaca ao nazismo, bem como da segunda guerra mundial, tendo estado nomeada para o Prémio Nobel da Paz.

«Em 1940, Irena Sendler juntou-se à resistência polaca e começou a ir ao Gueto de Varsóvia para levar ajuda e alimentos, onde se deparou com a situação terrível que ali se vivia», recordou.

Sendler organizou a saída de cerca de 2500 crianças do Gueto de Varsóvia, quando os nazis deitaram fogo ao Gueto, matando os seus ocupantes ou mandando-os para campos de concentração.

Durante dois anos e meio, Irena Sendler conseguiu ludibriar os nazis e fazer sair do Gueto adolescentes, crianças e bebés, muitos deles disfarçados sob a forma de pacotes, e enviá-los para o seio de famílias católicas, para orfanatos, conventos ou fábricas.

A Mãe das crianças do Holocausto

"A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade"

Irena Sendlerowa

TSF