... Estas fortalezas eram construídas na sua maior parte com matérias de pouca consciência areia, faxina ou madeira e tendo como alojamentos cabanas de junco e de taboado, estas baterias tinham em geral poucos anos de duração, devido não só à fúria do mar, mas também dos ventos.
Não era antiga a fortaleza de São Lourenço da Barra de Faro, pois a construção foi iniciada no ano de 1653, sob a direcção e desenho do engenheiro Pedro de Santa Colomba, durante o reinado de D.João IV e quando era governador o capitão general do Algarve o conde de vale de reis.
Situada na barra de faro e em chão de arei, a base das suas fundações assentava em grossas traves de pinho, conforme consta da carta do conde de vale de reis para o monarca, referente a 13 de Abril de 1654. ate essa data já se haviam afundado na areia 2000 traves de pinho e ai se vai trabalhando com o calor e por todo o mês de Maio estará capaz de artilharia, um dos quatro baluartes de que se compõe e se entende em dois anos se poderá acabar toda a fortificação.
Também na Torro do Tombo, no Maço nº625, nos papeis do ministério do reino existem documentos datados de lagos a 22 de Junho de 1754, sobre a visita e inspecção que ate ao dia 4 desse mês fizera a todos os pontos fortificados do litoral algarvio o capitão general do reino D.Rodrigo António de Noronha e Meneses e uma planta da fortificação desenhada pelo sargento Mor Engenheiro Romão José do rego e outra da ria de Faro - Olhão por Francisco Lobo Cardinal.
Na planta desenhada pelo Sargento-Mor Romão José do Rego que tudo indica tenha acompanhado o Governador na sua digressão, a fortificação apresenta a traça de uma quadrado de lados iguais, de 15 varas de comprimento, coma bateria voltada ao mar à direita da porta de entrada, os quartéis do lado oposto e ao fundo e em frente à porta uma ermida. Tinha 3 peças de Artilharia, de bronze, montadas na bateria, uma de calibre 3 em bom estado de conservação, outra de calibre 5 e mais outra de calibre 3 todas incapazes de serviço.
No interior da fortaleza existiam mais 3 peças de ferro de calibre 18 que haviam sido trazidas da Bateria da Armona, que se desmoronara pela acção do mar.
Nas anotações feitas na Planta, o sargento-mor Romão José do Rego esclarece que a construção estava em muito bom estado de conservação mas mal situada, pois a barra de faro, para a defesa da qual fora feita, lhe ficava a mais de meia légua de distancia.
Embora em muito bom estado de conservação mas quase inútil para o fim que fora construída a defesa da barra de faro que então se encontrava noutro local a fortaleza de são Lourenço veio a ter praticamente um fim no dia 1 de Novembro de 1755 com a violência do terramoto e sobretudo a violência das ondas do mar que quase arrasaram por completo, deixando-a quase inabitável , pelo que o capitão foi viver para Olhão, ficando apenas 8 soldados que se rendiam 8 em 8 dias.
A ultima informação sobre o funcionamento da fortaleza é datada de 1825 num oficio do governador da praça de faro, a cuja a jurisdição o local da fortaleza pertencia, endereçado ao brigadeiro Duarte José Fava, era a 27 de Maio de 1825 comunicado que esta se encontrava ao abandono.
Hoje em dia se alguém fizer uma tentativa de verificar o local que esta coberto por agua, ainda se pode avistar algumas rochas da fortaleza principalmente em maré vazia e ate as bocas de fogo.
Não era antiga a fortaleza de São Lourenço da Barra de Faro, pois a construção foi iniciada no ano de 1653, sob a direcção e desenho do engenheiro Pedro de Santa Colomba, durante o reinado de D.João IV e quando era governador o capitão general do Algarve o conde de vale de reis.
Situada na barra de faro e em chão de arei, a base das suas fundações assentava em grossas traves de pinho, conforme consta da carta do conde de vale de reis para o monarca, referente a 13 de Abril de 1654. ate essa data já se haviam afundado na areia 2000 traves de pinho e ai se vai trabalhando com o calor e por todo o mês de Maio estará capaz de artilharia, um dos quatro baluartes de que se compõe e se entende em dois anos se poderá acabar toda a fortificação.
Também na Torro do Tombo, no Maço nº625, nos papeis do ministério do reino existem documentos datados de lagos a 22 de Junho de 1754, sobre a visita e inspecção que ate ao dia 4 desse mês fizera a todos os pontos fortificados do litoral algarvio o capitão general do reino D.Rodrigo António de Noronha e Meneses e uma planta da fortificação desenhada pelo sargento Mor Engenheiro Romão José do rego e outra da ria de Faro - Olhão por Francisco Lobo Cardinal.
Na planta desenhada pelo Sargento-Mor Romão José do Rego que tudo indica tenha acompanhado o Governador na sua digressão, a fortificação apresenta a traça de uma quadrado de lados iguais, de 15 varas de comprimento, coma bateria voltada ao mar à direita da porta de entrada, os quartéis do lado oposto e ao fundo e em frente à porta uma ermida. Tinha 3 peças de Artilharia, de bronze, montadas na bateria, uma de calibre 3 em bom estado de conservação, outra de calibre 5 e mais outra de calibre 3 todas incapazes de serviço.
No interior da fortaleza existiam mais 3 peças de ferro de calibre 18 que haviam sido trazidas da Bateria da Armona, que se desmoronara pela acção do mar.
Nas anotações feitas na Planta, o sargento-mor Romão José do Rego esclarece que a construção estava em muito bom estado de conservação mas mal situada, pois a barra de faro, para a defesa da qual fora feita, lhe ficava a mais de meia légua de distancia.
Embora em muito bom estado de conservação mas quase inútil para o fim que fora construída a defesa da barra de faro que então se encontrava noutro local a fortaleza de são Lourenço veio a ter praticamente um fim no dia 1 de Novembro de 1755 com a violência do terramoto e sobretudo a violência das ondas do mar que quase arrasaram por completo, deixando-a quase inabitável , pelo que o capitão foi viver para Olhão, ficando apenas 8 soldados que se rendiam 8 em 8 dias.
A ultima informação sobre o funcionamento da fortaleza é datada de 1825 num oficio do governador da praça de faro, a cuja a jurisdição o local da fortaleza pertencia, endereçado ao brigadeiro Duarte José Fava, era a 27 de Maio de 1825 comunicado que esta se encontrava ao abandono.
Hoje em dia se alguém fizer uma tentativa de verificar o local que esta coberto por agua, ainda se pode avistar algumas rochas da fortaleza principalmente em maré vazia e ate as bocas de fogo.
Excertos retirados dos Apontamentos para a Historia das Fortificações da Praça de Faro – Separata nº VIII dos “Anais do Município Faro” 1979 por Carlos Pereira Callixto
impressão Tipografia União.
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