terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Alexandre Dumas


Alexandre Dumas, pai (Villers-Cotterêts, 24 de Julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancista francês. O seu nome de baptismo era Dumas Davy de la Pailleterie. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Antoine-Alexandre Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie Césette Dumas. Seu pai foi o General Dumas, grande figura militar de sua época.

1802 - Em 24 de Julho, em Villers-Cotterêts, França, nasce Alexandre Dumas, filho de Marie Louise e do general Thomas Alexandre Dumas Davy de la Pailleterie.

1818 - Alexandre conhece Adolphe de Leuven. Trabalha como escriturário no notariado de sua cidade.

1821 - Juntamente com Leuven, escreve a peça O Major se Strasburgo.

1822 - Transfere-se para a capital e passa a trabalhar com o duque de Orléans.

1824 - Em 27 de Julho nasce Alexandre Dumas, filho.

1828 - Escreve a primeira versão de Cristina, em cinco actos.

1829 - Em Fevereiro estreia no Comédie-Française com a peça Henrique III e Sua Corte.

1831 - Estreia en Antony, com grande sucesso.

1832 - Dumas apresenta as peças de Napoleão Bonaparte, Carlos VII entre Seus Grandes Vassalos e A Torre de Nesle. Viaja para a Suíça. Publica Impressões de Viagem.

1835 - Viaja à Itália.

1840 - Dumas casa-se com a atriz Ida Ferrie. Publica o Cavaleiro de Harmenthal, em colaboração com Auguste Maquet.

1844 - Separa-se da esposa. Começa a publicar Os Três Mosqueteiros.

1845 - Publica O Conde de Monte Cristo e Vinte Anos Depois.

1848 - Publica O Visconde de Bragelonne, encerrando o ciclo de Os Três Mosqueteiros.

1870 - Em 5 de Dezembro morre em Puys.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Jean Henri Dunant - Fundador da Cruz Vermelha

Jean Henri Dunant (Genebra, 8 de Maio de 1828 — Heiden 30 de Outubro de 1910)


Humanitarista e homem de negócios suíço nascido em Genebra, um dos primeiros vencedores do Prémio Nobel da Paz (1901) como o filantropo fundador da Cruz Vermelha Internacional (1863) e promotor da Convenção de Genebra (1864), dividido com o pacifista francês Frédéric Passy.


Homem que proveio de uma família de forte tradição religiosa, teve educação humanitária e cívica. Dedicou grande parte de sua juventude a actividades religiosas até que passou a viver tempo integral como representante da Associação Cristã dos Homens Jovens e viajou pela França, Bélgica e Holanda.

Já adulto tornou-se um grande homem de negócios como representante de uma companhia genovesa, a Companhia das Colónias de Sétif na África do Norte e Sicília. Enfrentando alguns problemas num negócio de exploração de terras, dirigiu-se pessoalmente ao imperador francês Napoleão III, que na época se encontrava em Itália comandando o exército francês em apoio aos italianos na tentativa de expulsar os austríacos do território da Itália. Ao presenciar o sofrimento na frente de combate na Batalha de Solferino (1859), organizou de imediato um serviço de primeiros socorros.

Desta sua experiência resultou o livro Un souvenir de Solférino (1862) onde sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra e propunha a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. Em seguida participou da comissão criada pela Société genevoise d'utilité publique (1863) para estudar a viabilidade da proposta que resultou na fundação da Cruz Vermelha Internacional, reconhecida, no ano seguinte, pela Convenção de Genebra.

De uma personalidade altruísta e com seus negócios em declínio de pois da quebra da Sétif (1867-1875), acabou por se isolar em Heiden (1895), próxima de Genebra, na Suíça e posteriormente internado no hospício desta vila suíça, onde veio a falecer.


Entre outros prémios, recebeu também a Ordem de Cristo de Portugal (1897)




http://www.cruzvermelha.pt/cvp_t/quemsomos/movimentocv/henry-dunant.asp