segunda-feira, 30 de julho de 2007
O 1º Livro Impresso em Portugal foi em FARO
O Pentateuco de Gacon foi concluído em 30 de Junho de 1487. Trata-se de um impressão em 110 fólios, com composição de 30 – 32 linhas.
O prototipógrafo Gacon utilizou tipos metálicos móveis com caracteres hebraicos, letras quadradas e elegantes, de dois tamanhos, sendo a maior usada no texto e a outra, mais larga, nas rubricas.
O prototipógrafo Gacon utilizou tipos metálicos móveis com caracteres hebraicos, letras quadradas e elegantes, de dois tamanhos, sendo a maior usada no texto e a outra, mais larga, nas rubricas.
Porque é que as "nossas" autoridades não reclamam a devolução?
Uma razão pela qual as autoridades do Algarve não reclamam a devolução do Pentateuco impresso por Gacon — e dos outros valiosos livros de origem portuguesa hoje presentes na Biblioteca Bodleiana — é o profundo desprezo que votam ao património histórico e cultural. Basta dar um pequeno passeio pela cidade de Faro para perceber o atentado que se está a dar ao património urbanístico da capital do Algarve. Os atentados à Natureza e ao meio ambiente do Algarve são de dar calafrios a qualquer cidadão sensivel à importância do legado natural e do património histórico.
Nem vale a pena mencionar aqui qualquer detalhe da grande vergonha e demonstração de incompetência que se intitulou "Faro - Capital da Cultura".
É claro que as autoridades responsáveis por estas políticas sempre se recusarão de intervenir a nível oficial junto das autoridades britânicas. Apenas uma iniciativa vinda «de baixo» poderá exercer a necessária pressão.
Nem vale a pena mencionar aqui qualquer detalhe da grande vergonha e demonstração de incompetência que se intitulou "Faro - Capital da Cultura".
É claro que as autoridades responsáveis por estas políticas sempre se recusarão de intervenir a nível oficial junto das autoridades britânicas. Apenas uma iniciativa vinda «de baixo» poderá exercer a necessária pressão.
Temos nós condições para receber o livro, caso fosse devolvido?
Óbviamente que a capital do Algarve não possuiu nos seus Museus, Bibliotecas ou Faculdades qualquer infraestructura adequada para receber esse valioso livro e facilitar o seu acesso aos estudiosos e ao público. Não seria então melhor deixá-lo no Reino Unido, junto com os outros valiosos livros que Bodley «coleccionou»?
Não, claro que não. Mas este livro é um valioso testemunho dos tempos em que Portugal foi uma nação multicultural, onde viviam cristãos, islamitas e judeus, onde se falava português, latim, árabe e hebraico.
Trazer este livro de volta para Portugal seria um sinal para mostrar que desejamos um país aberto a todas as culturas, que queremos tolerar e conviver com todas as culturas que venham até nós...
Trazer o livro para Portugal seria mostar quão desumana foi a política de Manuel I, quando exigiu a expulsão dos judeus e sua conversão forçada ao Catolicismo...
O livro poderia ser facilmente copiado com tecnologia moderna, e desta maneira, estaria acessível a todos os estudiosos...
Bibliografia
Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © 2006 Paulo Heitlinger, ISBN 10 972-576-396-3 , ISBN 13 978-972-576-396-4, Depósito legal 248 958/06. Dinalivro. Lisboa, 2006.
Heitlinger, Paulo. Tipografia: origens, formas e uso das letras. Copyright © 2006 Paulo Heitlinger, ISBN 10 972-576-396-3 , ISBN 13 978-972-576-396-4, Depósito legal 248 958/06. Dinalivro. Lisboa, 2006.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Rómulo de Carvalho / António Gedeão
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho / António Gedeão (Lisboa, 24 de Novembro de 1906Lisboa, 19 de Fevereiro de 1997) foi professor, pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência e poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão.
"Pedra Filosofal" e "Lágrima de Preta" são dois dos seus mais célebres poemas.
Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.
"Pedra Filosofal" e "Lágrima de Preta" são dois dos seus mais célebres poemas.
Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
www.instituto-camoes.pt
quarta-feira, 25 de julho de 2007
A Ilha Misteriosa
A Ilha Misteriosa, no original em francês L'Île mystérieuse, é o nome de um livro do escritor Júlio Verne, publicado em 1874. Este conta as aventuras de um grupo de abolicionistas americanos que, após uma fuga num balão, encontram uma ilha desconhecida. Por vezes, o nome Ilha Misteriosa é usado simplesmente como referência à Ilha Lincoln, ilha fictícia no oceano Pacífico (34°57′S 150°30′W ), onde a história se desenrola.
A história começa com a fuga de cinco yankees (abolicionistas do Norte) que haviam sido feitos prisioneiros pelos separatisstas (do Sul), em Richmond, durante a Guerra Civil Americana, num balão que os próprios separatistas haviam construído. A companhia de fugitivos é formada por Cyrus Smith, um engenheiro ferroviário e oficial do exército da União, descrito como abolicionista de razão e coração; Neb (diminutivo de Nebuchadnezzar), corajoso e fiel servo afro-americano de Smith; o marinheiro Bonadventure Pencroft; Herbert Brown, jovem protegido de Pencroft e filho do seu capitão já morto; e o jornalista Gideon Spilett, repórter do New York Herald, descrito como pertencente àquela raça de jornalistas que não recuam perante coisa alguma quando se trata de obter uma informação exacta ou de transmiti-la com a menor demora ao jornal de que dependem.
Após voarem, durante vários dias, debaixo de uma tempestade, Smith cai ao mar e desaparece, e os restantes fugitivos acabam por se despenhar no Pacífico, sobre um ilhéu vulcânico não cartografado e aparentemente desabitado. Comparada a um animal monstruoso adormecido à superfície do Pacífico, a Ilha Lincoln, assim baptizada em honra do republicano Abraham Lincoln, tem aproximadamente a extensão de Malta, mas muito mais irregular e menos abundante em cabos, golfos, enseadas ou angras do que esta.
A história começa com a fuga de cinco yankees (abolicionistas do Norte) que haviam sido feitos prisioneiros pelos separatisstas (do Sul), em Richmond, durante a Guerra Civil Americana, num balão que os próprios separatistas haviam construído. A companhia de fugitivos é formada por Cyrus Smith, um engenheiro ferroviário e oficial do exército da União, descrito como abolicionista de razão e coração; Neb (diminutivo de Nebuchadnezzar), corajoso e fiel servo afro-americano de Smith; o marinheiro Bonadventure Pencroft; Herbert Brown, jovem protegido de Pencroft e filho do seu capitão já morto; e o jornalista Gideon Spilett, repórter do New York Herald, descrito como pertencente àquela raça de jornalistas que não recuam perante coisa alguma quando se trata de obter uma informação exacta ou de transmiti-la com a menor demora ao jornal de que dependem.
Após voarem, durante vários dias, debaixo de uma tempestade, Smith cai ao mar e desaparece, e os restantes fugitivos acabam por se despenhar no Pacífico, sobre um ilhéu vulcânico não cartografado e aparentemente desabitado. Comparada a um animal monstruoso adormecido à superfície do Pacífico, a Ilha Lincoln, assim baptizada em honra do republicano Abraham Lincoln, tem aproximadamente a extensão de Malta, mas muito mais irregular e menos abundante em cabos, golfos, enseadas ou angras do que esta.
terça-feira, 24 de julho de 2007
Via Láctea
A Via Láctea é a galáxia onde está localizado o Sistema Solar da Terra. É uma estrutura constituída por cerca de 200.000.000.000 (Duzentos bilhões) de estrelas (algumas estimativas colocam esse número no dobro, em torno de 400.000.000.000) e tem uma massa de cerca de 750 bilhões e um trilhão de massas solares.
A idade da Via Láctea está calculada entre treze e vinte bilhões de anos, embora alguns autores afirmem estar na faixa de quatorze bilhões de anos.
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Cozinhas Solares
Dados das Nações Unidas indicam que aproximadamente 2.8 biliões de pessoas não possuem combustível adequado para cozinhar.
O uso da energia solar no preparo de alimentos como arroz, pão, bolos e mesmo carnes, é uma excelente opção para minimizar um problema que atinge quase um terço da população do planeta.
O uso da energia solar no preparo de alimentos como arroz, pão, bolos e mesmo carnes, é uma excelente opção para minimizar um problema que atinge quase um terço da população do planeta.
Qualquer pessoa pode construir um fogão destes, para informação detalhada como fazer e o que cozinhar visitar o site.
Informaçao detalhada no site:
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