"... contaram então a Sólon que ele e os demais gregos ignoravam tudo a respeito dos períodos mais antigos da história da humanidade; e explicaram essa ignorância pelo fato de catástrofes e terremotos haverem destruído os monumentos onde os gregos gravaram seus feitos..."
Platão, no Timeu
A lenda de Platão, o filósofo grego, foi preservada por pastores egípcios desde o ano 400 a.C..
Ela descreve dois diálogos que se referem a uma viagem de Sólon ao Egipto, onde ele soube que os sacerdotes egípcios de Sais possuíam registros escritos sobre "uma ilha continental além das Colunas de Hércules chamada Atlântida, o centro de um grande e maravilhoso império" com uma grande população, cidades de telhados de ouro, frota e exércitos poderosos para invasão e conquistas. A Atlântida é descrita como uma civilização avançada, um império de engenheiros e cientistas, tão ou mais avançados tecnologicamente que a nossa civilização.
Segundo a lenda, desapareceu há cerca de 12 mil anos em meio a enchentes e terramotos, forçando seus sobreviventes a se refugiarem por todo o mundo.
Há séculos exploradores e cientistas buscam em vão esta civilização perdida. A maioria dos pesquisadores concorda com os estudos realizados no século XVII pelo padre Kircher, o qual afirmou que o continente desaparecido situava -se a oeste do estreito de Gibraltar, ou seja, submerso em algum lugar do Atlântico. Porém, esta não é a única teoria...
Edgard Cayce - o profeta adormecido -, previu em 1940 que cerca de 28/29 anos depois, ou seja, em 1968/69, um templo da Atlântida viria a superfície próximo a Bimini. Tal não foi a reação da imprensa e dos meios científicos quando em 1968, assim como havia sido previsto por Cayce, diversas construções submarinas começaram a aparecer nas proximidades de Bimini.
Ao descrever a Atlântida, Cayce disse que a parte afundada estava localizada no fundo do Oceano perto das Bahamas e que estas constituíam os picos da ilha afundada de Poseidia. Cayce afirmou também que as terras próximas a Bimini, seriam as terras mais altas do continente afundado. A isso junta-se o fato de ao sul deste ponto haver um abismo de cerca de 18 mil pés (aproximadamente 5400 metros) de profundidade.
Outras ruínas submarinas posteriormente encontradas, próximas a outras ilhas do Caribe, incluindo o que parece ser uma cidade inteira submersa perto da costa do Haiti e outra ainda, no fundo de um lago. Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.
Pesquisas estão sendo levadas a cabo, para descobrir se as ruínas são dos Maias ou se fazem parte realmente dos feitos de uma outra e mais antiga civilização.
Ao descrever a Atlântida, Cayce disse que a parte afundada estava localizada no fundo do Oceano perto das Bahamas e que estas constituíam os picos da ilha afundada de Poseidia. Cayce afirmou também que as terras próximas a Bimini, seriam as terras mais altas do continente afundado. A isso junta-se o fato de ao sul deste ponto haver um abismo de cerca de 18 mil pés (aproximadamente 5400 metros) de profundidade.
Outras ruínas submarinas posteriormente encontradas, próximas a outras ilhas do Caribe, incluindo o que parece ser uma cidade inteira submersa perto da costa do Haiti e outra ainda, no fundo de um lago. Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.
Pesquisas estão sendo levadas a cabo, para descobrir se as ruínas são dos Maias ou se fazem parte realmente dos feitos de uma outra e mais antiga civilização.
O Fim da Civilização Atlante Segundo Cayce
Segundo Edgard Cayce, o fim da civilização atlante deu-se devido a fatores como descontentamento do povo, escravidão dos trabalhadores e "misturas" (entre homens e animais), sacrifícios humanos, adultério, fornicação generalizada e mau uso das forças da natureza.
Referências Históricas sobre Atlântida
- Também em sua Odisséia, Homero se refere a duas tribos, uma chamada Atarantes e a outra Atlantes a qual o nome derivada de uma montanha cônica e arredondada chamada Atlas. Dizem que era tão alta, que seu cume nunca poderia ser visto, pois as núvens jamais o permitiriam;
- O escritor e sacerdote egípcio Manetho fornece a indicação de que a data em que os egípcios mudaram seu sistema de calendário ocorreu na mesma época em que Platão indica o afundamento da Atlântida, há onze mil e quinhentos anos atrás;
- Consta que existe um registro o qual descreve uma expedição enviada por um faraó da Segunda Dinastia para descobrir o que aconteceu à Atlântida e descobrir se ainda restara alguma coisa. Segundo o que pode ser levantado, a expedição voltou cinco anos depois, sem cumprir a missão;
- Tucídides (460 - 400 a.C.) nas Guerras do Peloponeso descreveu terramotos e inundações as quais destruíram cidades e ilhas e menciona uma terra a qual também fora atingida chamada Atalante;
- Os gauleses, habitantes da antiga Gália, acreditavam que haviam sofrido invasões de um povo cuja terra natal era uma ilha a qual afundara no meio do oceano;
- Um manuscrito intitulado A Respeito do Mundo e atribuído a Aristóteles evidencia a crença em outros continentes;
- Diodoro Siculus, o Siciliano (século I a.C.), dentre outras afirmações e registros, descreveu a Atlântida como uma "ilha de tamanho considerável e situada no oceano a uma distância de alguns dias de viagem da Líbia (entende-se Líbia a África conhecida até então) para o oeste e cujo povo era chamado Atlatioi.
E mais dezenas de outros registros de historiadores famosos assim como Heródoto (século V), Apolodoro (século II), Teoponipos (século IV a.C.), Tertuliano (160 - 240), Philo Judaeus (20a.C. - 40 a.D.), Aelius (Claudius Aelianus - século III).
Como podemos ver, era crença comum os habitantes do antigo mundo mediterrâneo acreditar no afundamento de uma grande ilha continente a oeste dali e também em invasões e dominações de um povo mais desenvolvido.
As lembranças da Atlântida estão presentes em todos os povos do mundo, com excessão da Polinésia. Isso não se pode ignorar!
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