nasceu a 21 de Março de 1846 no nº 47 da Rua da Fé, em Lisboa. Apaixonado pelo lado boémio da vida lisboeta e avesso a qualquer disciplina, matriculou-se sucessivamente na Academia de Belas-Artes (desenho de arquitectura civil, desenho antigo e modelo vivo), no Curso Superior de Letras e na Escola de Arte Dramática, para logo de seguida desistir. Estreia-se como actor no Teatro Garrett e no luxuoso Theatro Thalia na costa do Castelo.
Começou a fazer caricatura por brincadeira. Mas é a partir do êxito alcançado pel'O Dente da Baronesa (1870), folha de propaganda a uma comédia em 3 actos de Teixeira de Vasconcelos, que Bordalo entra definitivamente para a cena do humorismo gráfico.
Muito mais fez em revistas e jornais, satirizando o que lhe rodeava.
Na madrugada de 23 de Janeiro de 1905 não resiste a uma lesão no coração e morre em Lisboa, no nº 28 da Rua da Albegoaria (actual Largo Rafael Bordalo Pinheiro). O desenhador e aguarelista, ilustrador de obra vasta dispersa por largas dezenas de livros e publicações, precursor do cartaz artístico em Portugal, decorador, caricaturista político e social, jornalista, ceramista e professor, morreu no princípio do séc.XX mas a actualidade da sua obra faz com que seja intemporal.
http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/caricatura/bordalo_pinheiro/granja.html
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